LABORATÓRIOS REAIS E VIRTUAIS NO APRENDIZADO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS: Uma investigação dos diferentes mecanismos externos de cognição por meio da análise dos discursos verbal e gestual

LUÍS PAULO BASGALUPE MOREIRA

Resumo


A discussão sobre o uso de laboratórios virtuais no aprendizado de conceitos físicos frente ou versus o uso de laboratórios reais é perene na área de ensino de Física. As atividades práticas, sejam elas reais ou virtuais, aumentam o envolvimento dos estudantes com os conteúdos abordados. Buscou-se comparar a utilização de quatro tipos diferentes de ferramentas de processamento externo – culturais (lápis e papel e protoboards) e hiperculturais (simulações e modelagem computacionais) –, identificando de que forma diferenciada cada uma pode contribuir na geração de imagens mentais em estudantes no conteúdo de circuitos elétricos. Para tanto, aplicamos atividades envolvendo estes tipos diferentes de ferramentas de processamento externo em estudantes de cursos técnico e de ensino superior de um Instituto de Ensino Superior do Rio Grande do Sul. Por meio de testes e entrevistas com estudantes, foram identificadas imagens mentais para circuito elétrico, corrente elétrica, diferença de potencial e resistência elétrica. À luz do referencial teórico da Teoria da Mediação Cognitiva (TMC), observou-se a mudança cognitiva e o diálogo entre as diferentes ferramentas na composição do discurso gestual/imagístico do estudante. Os resultados apontam para uma real aquisição de conceitos dentro do estudo proposto em circuitos elétricos. Concluiu-se que, dentro da perspectiva teórica e metodológica utilizada, as imagens mentais foram mais ricas, com as explanações dos estudantes, para a modelagem computacional.

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